ALF-Antonio Luiz Feitosa

ALF-Antonio Luiz Feitosa
ALF - Antonio Luiz Feitosa. Sempre gostou de desenhar. Criador nato, nascido na fazenda, onde a matéria prima era abundante para confecção de suas peças...Juntamente com seus irmãos foram alfabetizados na fazenda, pela mamãe. Lá tinha alguns livros didáticos, cartilhas com vários desenhos, que se tornou fonte de estudo. Aquilo sempre lhe fascinou. Sempre adorou observar a técnica dos artistas, os traços da criação, as cores e efeitos de luz e sombra...Observar os desenhos, as criações eram como um vício. Numa determinada época já no seu trabalho, sempre fazia desenhos e os colegas iam colando numa grande divisória que ficou lá por bastante tempo e se tornou um grande mural com desenhos a lápis (preto e branco) tornou o ponto mais visitado pelo público. Lá ele pôde perceber o encanto das pessoas, o fascínio pelos trabalhos expostos...As crianças ficavam deslumbradas e geralmente procuravam conversar com o criador dos trabalhos. Para ele foram momentos gratificantes. Por outro lado os meios para divulgar esse trabalho na época eram mais difíceis. Hoje procura buscar muito desses trabalhos perdidos, e expor aqui nos Blogs. Concluindo, esse é um pouquinho de ALF, e espero que todos apreciem o que ele deu conta de catalogar aqui no BLOG. Taguatinga/DF, 22 de abril de 2010. (Redator)

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No Futuro

Mensagem de Emmanuel

Esta mensagem chama-se "No Futuro". Por muito bela, levou-nos às lágrimas quando da primeira leitura. Num misto de encantamento e júbilo, percebemos ali a nossa própria destinação, apesar dos conflitos terrenos intermináveis, a guerras já nada silenciosas do orgulho, da intolerância e do sectarismo. Num mundo onde o valor máximo da vida pode ser depositado em bancos, onde a carne substituiu o espírito, onde a honestidade é desmoralizada impiedosamente, onde os valores morais já não contam e onde lágrimas vertem em abundância de quase todos os corações, mesmo os considerados felizes, é profundamente confortador saber que, um dia, no futuro, tudo isso será passado porque, como diz Emmanuel, "O Cordeiro de Deus terá transformado o coração de cada homem em tabernáculo de luz eterna, em que o seu Reino Divino resplandecerá para sempre...” ·

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Giorgio Morandi-NATUREZA MORTA

Giorgio Morandi
Naturezas-mortas
Pintor e gravador italiano
Giorgio Morandi era notável por suas naturezas-mortas, em que buscava a unidade das coisas do universo. Conferiu imobilidade e transparência de formas, recorte intimista e atmosfera de luz cinza-clara às naturezas-mortas que pintou usando como modelos frascos, garrafas, caixas e lâmpadas velhas. Pintor e gravador italiano viveu toda a vida em sua cidade natal, Bolonha, onde estudou na Academia de Belas Artes. Em 1914, foi convidado a participar da primeira exposição futurista em Florença, na qual conheceu Carlo Carrà e Umberto Boccioni. Em visita à Bienal de Veneza, teve contato com obras de Cézanne que o impressionaram bastante. Em 1918, integra-se à Pintura Metafísica após conhecer Giorgio De Chirico, e nela permanece até 1920. Associou-se também, entre 1918 e 1921, ao grupo e à revista Valori Plastici, em Roma, fundados por Mario Brogli. Defendeu os princípios da Pintura Metafísica e, assim como De Chirico, voltou-se contra todos os movimentos de vanguarda em favor da tradição clássica italiana. A partir de 1926, iniciou suas atividades como professor e diretor de escolas de arte nas províncias do Reggio Emilia e Modena. Em 1948, torna-se membro da Accademia di San Luca, ganha reconhecimento internacional e, em 1957, é premiado na Bienal de São Paulo. De início, Morandi foi influenciado pelos cubistas e por Cézanne. Por meio deste, começou a apreciar o poder expressivo dos objetos, concentrando-se sobre sua plasticidade. A partir de 1918, tornou-se adepto, por um período, da Pintura Metafísica; deste vínculo, sua pintura apropriou-se de valores da luz e foi se singularizando quando ele assumiu como proposta a meditação sobre a natureza e a plasticidade dos objetos da vida real.
Criada entre 1910 e 1915, por Giorgio de Chirico, em Paris. Foi uma reação ao dinamismo do Futurismo. Chirico revela a nostalgia do antigo, exalta o sonho, valoriza o silêncio e o enigma das horas, descortina o mistério das aparições. Um dos elementos emblemáticos desta estética é o manequim, que se situa a meio caminho entre o ser humano e o robô. A Pintura Metafísica antecipa certos aspectos do Dadaísmo, ao aproximar objetos díspares, e também do Surrealismo, ao representar um clima onírico. www.portalartes.com.br
Giorgio Morandi
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